"Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, o 'Banqueiro de Deus', revela trama diabólica"
'POLÍCIA ENCONTRA NA CASA DE ETTORE GOTTI TEDESCHI, EX-PRESIDENTE DO
BANCO DO VATICANO, UM DOSSIÊ QUE DIZIA: “SE ME ASSASSINAREM, ESTA É A
RAZÃO DA MINHA MORTE”; ESCÂNDALO MANCHA O PONTIFICADO DE BENTO XVI'.
(Brasil247 - 07 de Junho de 2012 às 20:07).
247 – "Um documento obtido pela pol ícia
italiana na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do
Vaticano, amplia um dos maiores escândalos de todos os tempos na Igreja
Católica. Era um pequeno pacote, com vários documentos, onde se lia: “Se
me assassinarem, esta é a razão da minha morte”. Ou seja: o “banqueiro
de Deus” temia ser assassinado por homens da própria igreja.
Tedeschi comandou o Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais
conhecido como Banco do Vaticano, entre setembro de 2009 e maio deste
ano. Saiu em meio a um escândalo de vazamentos da Santa Sé, que já vem
sendo chamado de “Vatileaks”, numa referência ao site Wikileaks.
Agora, sabe-se que Tedeschi tentou se proteger contra um possível
assassinato. Seus dossiês citam o cardeal Tarcísio Bertone, sempre
cogitado como possível papa, e o secretário particular de Bento XVI,
George Ganswein, como personagens envolvidos em operações financeiras
irregulares.
De acordo com as investigações, o Banco do
Vaticano é acusado de funcionar como uma grande lavanderia, incrustada
na capital romana, que se presta à lavagem de recursos da máfia e também
de donos de grandes fortunas, que mantêm recursos na Suíça.
Um dos responsáveis pelas denúncias é o jornalista Gianpaolo Nuzzi, que
escreveu dois livros sobre o caso. O primeiro se chama Vaticano S/A e já
foi publicado no Brasil. O segundo, intitulado Sua Santidade, continua
inédito."
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