O FMI, a União Europeia e o governo grego tentam destruir a Grécia


Milhares de pessoas saíram às ruas de Atenas e Tessalônica (norte) para protestar contra o novo ajuste fiscal discutido pelo parlamento grego a partir desta terça-feira, no primeiro dia de greve geral contra o programa de austeridade exigido pelo FMI e UE.

"Não às medidas de miséria social. Basta. Não aguentamos mais", afirma uma faixa colocada diante da sede da GSEE, a principal central sindical do setor privado.

Os manifestantes, aos gritos de "O projeto de lei não passará", se dirigiam ao longo da manhã para a praça Syntagma, diante do Parlamento, onde já acampam há mais de um mês os chamados "indignados", inspirados em um movimento similar que surgiu em maio passado na Espanha.

Cerca de 4.000 simpatizantes da Frente de Trabalhadores (sindicato Pame, pró-comunista) chegaram duas horas antes a essa praça, comprovou um jornalista da AFP.

A polícia mobilizou cerca de 4.000 efetivos para escoltar as marchas, numa capital que está com a circulação bloqueada.

Cortes de energia elétrica, voos cancelados e transportes coletivos paralisados em Atenas, com exceção do metrô, também marcam o início da greve geral de 48 horas.

Nos aeroportos, muitos voos domésticos das companhias Aegean e Olympic Air foram cancelados em consequência da paralisação dos controladores aéreos.

Esta é a quarta greve geral convocada pelas duas grandes centrais sindicais do país: GSEE (setor privado) e Adedy (funcionalismo público).

Os grevistas, mais numerosos no setor público que no privado, rejeitam o plano plurianual de austeridade 2012-2015 que o Parlamento deve votar esta semana.

O plano prevê novos sacrifícios para a população em troca de uma ajuda financeira dos sócios europeus e dos credores, em particular um novo aumento dos impostos e novos cortes de empregos no setor público.

Vejam as imagens da indignação popular,
















Fonte: AFP 

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