CESARE LIVRE



Apesar da tenaz resistência dos ministros reacionários Gilmar Mendes (relator do processo), Ellen Gracie e Cezar Peluso, favoráveis à extradição de Cesare Battisti para a Itália, o STF votou pela permanênciza do italiano em nosso país e já determinou a sua soltura.

O ato do Supremo não deve fazer cair no vazio o absurdo do julgamento. O maior tribunal do país extrapolou as suas funções ao usurpar o poder decisório legalmente constituído pelo presidente quanto à decisão de extraditar ou não Cesare Battisti. A decisão, no entanto, deve ser comemorada, pois seguramente a campanha popular contra a extradição teve um peso fundamental no desfecho positivo da questão, apesar do massacre midiático altamente tendencioso e desinformador.

Parabéns a todos que se mobilizaram contra a monstruosidade jurídica que se abateu sobre o ativista italiano.

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