CINCO PRISIONEIROS DO IMPÉRIO

Rene











Ramon
















Gerardo













Antonio











Fernando












Liberdade para os "Cinco Prisioneiros do Império"

Foram criados, no Brasil, dois comitês pela liberdade dos cinco patriotas cubanos presos nos Estados Unidos.

Um grupo de proeminentes defensores dos direitos humanos no Brasil criou, no dia 19 de agosto, um Comitê de Solidariedade pela libertação dos cinco prisioneiros políticos cubanos nos Estados Unidos.

Os juristas Luiz Eduardo Greenhalg e Aton Fon Filho, o líder do MST João Pedro Stédile e o professor, escritor e crítico literário Antonio Candido encabeçam o grupo organizador do Comitê de São Paulo, assim como outras personalidades, informou o coordenador e respeitado jornalista Max Altman.

Outros líderes políticos e sindicais, assim como instituições sociais e de direitos humanos, estão aderindo a essa nova causa da humanidade progressista.

Em um comunicado distribuído à imprensa, os organizadores do Comitê Paulista de Solidariedade aos prisioneiros políticos cubanos nos Estados Unidos lembram que se trata de cinco jovens presos e submetidos a um julgamento manipulado e cheio de irregularidades por advertir sobre ações terroristas contra Cuba.

Esses cinco jovens cubanos assumiram o dever de prevenir e informar ao governo de Cuba sobre os atos terroristas que os grupos contra-revolucionários estabelecidos em Miami vem organizando, financiando e executando contra o povo cubano há quatro décadas”, expressa o documento.

A declaração frisa que os patriotas cubanos, segundo diversos testemunhos durante o julgamento, não praticaram espionagem contra os Estados Unidos, nem buscaram informações que afetassem esse país e seu povo.

Manifesto de lançamento do Comitê de Solidariedade e de Libertação dos cinco prisioneiros cubanos nos cárceres dos Estados Unidos.

Cinco jovens cubanos foram detidos arbitrariamente e submetidos a um processo judicial manipulado, eivado de ilegalidades, de pressões carregadas de rancor, maltratados e, finalmente, condenados injustamente e punidos com sentenças que não resistem sequer ao senso comum, por uma só razão: Ter combatido o terrorismo nos Estados Unidos. Estes jovens travaram uma guerra silenciosa e heróica contra o terrorismo, estão presos e foram castigados por um governo que se proclama opositor ao terrorismo. São eles Gerardo Hernández Nordelo, condenado à prisão perpétua; Ramón Labañino Salazar, prisão perpétua; Antonio Guerrero Rodríguez, prisão perpétua; Fernando González Llort, condenado a 19 anos; René González Sehweret, condenado a 15 anos.

Esses cinco jovens cubanos assumiram o dever de prevenir e informar o governo de Cuba sobre os atos terroristas que os grupos de contra-revolucionários estabelecidos em Miami vêm organizando, financiando e executando contra o povo cubano, há mais de quatro décadas. Em mensagem dirigida ao povo cubano, os cinco prisioneiros afirmaram que “nos guiou um forte sentimento de solidariedade humana, amor a nossa pátria e desprezo por tudo aquilo que desrespeite a dignidade do homem”. Os cinco jovens cubanos, segundo repetidos depoimentos em juízo, não praticaram espionagem contra os Estados Unidos, nem buscaram informações que afetassem esse país e seu povo. Os prisioneiros cubanos vêm sendo submetidos a tratamento cruel e desumano. Na prisão foram castigados sem cometer infração alguma. Enviados à solitária em duas ocasiões, inclusive por mais tempo que o previsto para esse tipo de sanção. Foram criados obstáculos a sua comunicação com os advogados de defesa, o que afetou as garantias processuais mínimas. De resto, montaram-se empecilhos para que pudessem estabelecer contato com os familiares e são freqüentes as violações dos mais elementares direitos humanos.

Os advogados de defesa recorreram agora à Corte de Apelações de Atlanta, Geórgia, provando que a Constituição americana foi violada e buscando imparcialidade, pois durante o processo que se desenrolou em Miami houve pressões ilegais da ultradireita anticubana.

Com o fim de prestar solidariedade aos prisioneiros, seus familiares e ao povo cubano, criamos, aqui no Brasil, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro os Comitês de Solidariedade e de Libertação dos Cinco Prisioneiros Cubanos em Cárceres dos Estados Unidos com a finalidade de somarmos aos esforços que surgem no mundo inteiro exigindo sua imediata libertação. Esses comitês irão difundir notícias a respeito do assunto e coordenarão as ações de solidariedade e pela libertação dos cinco jovens prisioneiros.

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