FERNANDO LUGO, O BISPO TARADÃO, MILITARIZA O CAMPO NO PARAGUAI

O atual gestor do capitalismo no Paraguai, Fernando Lugo, conhecido por sua intensa dedicação ao aumento da população paraguaia e por seu servilismo aos interesses imperiais, manifesta todo o seu ódio aos camponeses e instaura no país vizinho a militarização do campo e a suspensão dos direitos democráticos.  Cumpre assim os acordos implícitos em sua ascensão ao poder: manutenção da base norte-americana, conservação do poder de uma elite rural parasitária, vista grossa e cumplicidade com o contrabando, preservação do desemprego e da miséria rural, continuidade do endividamento e da falta de perspectiva econômica paraguaia. Ou seja, é mais uma marionete do imperialismo no nosso continente.

Dizem as más línguas que a revolta de Fernando Lugo é por não poder assumir a paternidade do EPP. Por essa razão, mandará para a região do conflito batalhões formados apenas por filhos não reconhecidos. 

Não se tem informação se a ação foi aconselhada pelos militares norte-americanos sediados no Paraguai, porém não resta dúvida de que a repressão aos membros do EPP já teve a sua estratégia desenhada pelo Comando Sul.

Transcrevo abaixo notícias sobre a ação truculenta do incontrolável procriador paraguaio. A matéria foi divulgada pela Reuters e, como todos podem comprovar pelos jornais, revistas e sites do poder dominante, ninguém tem nenhuma informação do outro lado, a voz do EPP é silenciada e sua existência é transformada em uma forma de delinquência. A lavagem ideológica é cada vez mais intensa, pois a ideologia, em que pese toda a conversa fiada em contrário, tornou-se a deusa de sustentação do poder burguês.

Zantonc

Deputados do Paraguai aprovam
estado de exceção para combater rebeldes

Exército do Povo Paraguaio (EPP) atua no norte do país e estaria por trás de sequestros

A Câmara de Deputados do Paraguai aprovou nesta sexta-feira (23), com emendas, um projeto de lei enviado pelo Executivo que declara estado de exceção no norte do país, de forma a combater as ações de um grupo armado que ameaça a região. O projeto voltará a ser discutido pelo Senado antes de sua apliacação. 

Com o estado de sítio, o governo do presidente Fernando Lugo terá mais poder para enfrentar os membros do Exército do Povo Paraguaio (EPP), um pequeno grupo que pretende se tornar uma guerrilha.

Lugo terá mais liberdade de ação para capturar os membros do EPP, mas a medida pressupõe também maior pressão para que o presidente mostre resultados.

Sob estado de exceção, um recurso muito utilizado durante os 35 anos de ditadura de Alfredo Stroessner, o Poder Executivo pode ordenar prisões sem ordem judicial, restringir reuniões públicas e dar mais liberdade aos militares para atuar em conjunto com a polícia.

O projeto foi aprovado com poucas alterações, apesar da oposição de alguns congressistas, que temem que a medida de lugar a excessos da parte dos órgãos de segurança. Aliados do governo indicaram, por sua vez, a necessidade de que a polícia conte com o apoio dos militares para acabar com o grupo.

Grupo estaria por trás de sequestros

Os principais líderes do EPP, apontado como responsável por sequestros e ataques a postos policiais há mais de uma década, estão escondidos em áreas de mata na região norte do país, onde as forças de segurança atuam sem êxito desde janeiro.

Lugo pediu ao Congresso a decretação do estado de emergência depois da morte de quatro pessoas na quarta-feira, que se acredita tenham sido emboscadas por membros do EPP na localidade nortista de Arroyito. Nessa área foi encontrado logo depois um acampamento com apetrechos para prática de tiro.

O Senado, dominado pela oposição, rejeitou o projeto do governo, mas aprovou outro semelhante que reduziu o tempo de vigência do estado de exceção e limitou a liberdade dos presos para sair do país, por temor de que possam pedir refúgio em nações vizinhas.

A medida valerá por um prazo de 30 dias para os Departamentos de Concepción, San Pedro, Amambay, Alto Paraguay e Presidente Hayes, região de grandes fazendas dedicadas à criação de gado que também concentra cultivos ilícitos de pés de maconha.